A lista de equipamentos afetados é vasta e inclui clássicos como o Xiaomi Mi Mix original, todos os modelos com processadores Snapdragon da série 600 ou inferiores, e linhas populares como a Redmi 6 ou anterior.

A empresa justificou a decisão como uma medida para reforçar a segurança dos utilizadores e prevenir utilizações não autorizadas que poderiam comprometer os dispositivos.

A Xiaomi alerta ainda que tentativas de forçar o processo podem causar danos irreversíveis ao hardware. Para os dispositivos mais recentes que executam o HyperOS, o desbloqueio do 'bootloader' ainda é possível, mas está sujeito a novas e rigorosas limitações, como um processo de candidatura mais complexo e um limite de um desbloqueio por utilizador por ano. Esta nova postura mais restritiva marca o fim de uma era em que a Xiaomi era vista como uma marca amigável para a comunidade de 'modding', alinhando-se agora com políticas mais fechadas, semelhantes às de outros grandes fabricantes.