Recentemente, várias notícias destacaram esta tendência, mostrando uma preocupação crescente com a eficiência, rapidez e longevidade das baterias.

A nível de hardware, a tecnologia de Nitreto de Gálio (GaN) está a afirmar-se como o futuro dos carregadores.

Estes são significativamente mais pequenos, eficientes e potentes do que os tradicionais baseados em silício, permitindo carregar múltiplos dispositivos a alta velocidade a partir de um único adaptador compacto.

No campo dos padrões de carregamento, o Qi2, a nova geração de carregamento sem fios magnético semelhante ao MagSafe da Apple, começa a ser adotado, com rumores a apontar que a linha Google Pixel 10 será uma das primeiras a integrá-lo. A nível de software, o próprio Android 16 poderá introduzir novas regras para gerir as velocidades de carregamento, com o objetivo de mitigar a degradação da bateria causada pelo calor excessivo gerado pelos carregadores ultra-rápidos.

Esta abordagem complementa as práticas recomendadas aos utilizadores, como evitar deixar o telemóvel a carregar durante toda a noite e manter o nível de carga entre 20% e 80%.

O debate sobre o uso de carregadores rápidos também continua, com especialistas a alertar que, embora convenientes, o seu uso constante pode acelerar o desgaste da bateria.

Este conjunto de desenvolvimentos mostra um ecossistema em maturação, que procura um equilíbrio entre a conveniência do carregamento rápido e a necessidade de prolongar a vida útil dos dispositivos.