A nova gama de dispositivos da Google marca uma aposta clara na integração de hardware e software, utilizando a inteligência artificial como o principal fator diferenciador.
Todos os modelos vêm equipados com o processador Tensor G5, desenhado pela própria empresa, que inclui uma Unidade de Processamento Neural (NPU) até 60% mais potente que a geração anterior, otimizada para executar tarefas de IA diretamente no dispositivo. A fotografia continua a ser um pilar central, com a introdução do "Camera Coach", uma funcionalidade alimentada pelo Gemini que oferece sugestões de enquadramento e composição em tempo real.
Os modelos Pro, Pixel 10 Pro e 10 Pro XL, elevam a fasquia com o "Pro Res Zoom", que promete um zoom de até 100x com detalhes recuperados por IA generativa. Pela primeira vez, o modelo base, Pixel 10, também inclui um sistema de câmara tripla, embora com sensores distintos dos modelos superiores. Outra novidade de hardware é a introdução do Pixelsnap, um sistema de carregamento magnético baseado no padrão Qi2, acompanhado por uma nova linha de acessórios. Apesar do otimismo, surgiram online testes de desempenho preliminares do Pixel 10 Pro XL que mostraram resultados dececionantes em comparação com a concorrência, levantando questões sobre a performance real do novo chip Tensor G5.
Em Portugal, a comercialização será um exclusivo da operadora Vodafone, com ofertas de pré-venda que incluem capas e subscrições de serviços Google.









