O novo relógio destaca-se pela estreia de comunicação por satélite para emergências e pela aposta na reparabilidade, um passo importante no setor dos wearables.

O Pixel Watch 4 é apresentado como o maior salto tecnológico da linha, trazendo novidades que o posicionam de forma competitiva no mercado. Uma das funcionalidades mais disruptivas é a capacidade de realizar chamadas de emergência via satélite, permitindo a comunicação em locais remotos sem cobertura de rede móvel, uma estreia no segmento que reforça a segurança do utilizador. Outro ponto de grande relevo é a mudança na política de reparação.

Em parceria com a iFixit, a Google permitirá que os próprios utilizadores comprem peças originais, como baterias e ecrãs, e reparem o dispositivo em casa sem invalidar a garantia, uma abordagem que contrasta com a política da maioria dos concorrentes.

A nível de hardware, o relógio estreia a plataforma Snapdragon W5 Gen 2, que, juntamente com um novo coprocessador, promete maior rapidez e eficiência energética, alargando a autonomia para até 40 horas no modelo de 45mm. O design foi refinado com o ecrã Actua 360, que oferece mais 10% de área ativa e um brilho máximo de 3000 nits. As funcionalidades de saúde também foram aprimoradas, com uma monitorização do sono 18% mais precisa e um sensor de temperatura da pele melhorado, complementadas por um novo treinador de saúde baseado em IA e integrado com o assistente Gemini.