Esta decisão marca uma viragem na filosofia da Amazon, que historicamente utilizou o Fire OS, uma versão profundamente modificada e fechada do Android (forked Android), para fidelizar os utilizadores ao seu próprio ecossistema de serviços e conteúdos, como a sua Appstore, sacrificando a compatibilidade com a Google Play Store.
O resultado foi uma oferta de tablets acessíveis, mas funcionalmente limitados.
Com o Projeto Kittyhawk, a empresa parece disposta a competir diretamente com gigantes como a Apple e a Samsung no mercado de tablets.
Fontes citadas pela Reuters indicam que o primeiro modelo com Android puro será posicionado num patamar superior, com um preço a rondar os 400 dólares, quase o dobro do atual Fire Max 11.
A mudança de estratégia é vista como uma tentativa de dar nova relevância ao hardware da Amazon, especialmente após o fracasso do Fire Phone em 2014, um dispositivo que sofreu precisamente por causa do seu sistema fechado e preço elevado.
Embora o projeto esteja em desenvolvimento, a sua concretização final poderá ser adiada ou cancelada, mas sinaliza uma abertura da Amazon a ecossistemas externos.













