A medida visa combater a disseminação de malware e fraudes financeiras, alterando significativamente o equilíbrio entre a segurança e a natureza aberta do sistema operativo.
A nova política, que entrará em vigor de forma faseada a partir de 2026, obriga os programadores que distribuem as suas aplicações através de lojas de terceiros ou por download direto a registarem-se e a terem a sua identidade verificada pela Google. A empresa justifica esta decisão com dados que indicam que as aplicações de fontes externas têm "50 vezes mais software malicioso" do que as disponíveis na loja oficial. A Google compara o processo a uma "apresentação de um documento de identificação no aeroporto", esclarecendo que a verificação incidirá sobre a identidade do programador e não sobre o conteúdo da aplicação. Para facilitar a transição, será criada uma nova Consola de Programador Android para criadores que operam fora da Play Store. A medida gerou debate na comunidade, com alguns utilizadores a expressarem receio de que esta mudança transforme o Android num ecossistema mais fechado, semelhante ao iOS da Apple, limitando a liberdade de instalação que sempre caracterizou a plataforma.














