A medida visa responder às preocupações de Washington sobre a segurança dos dados dos utilizadores e a potencial influência do governo chinês sobre a plataforma.

O novo consórcio, que deterá 80% da nova empresa TikTok US, será liderado pela Oracle, pela empresa de private equity Silver Lake e pela firma de capital de risco Andreessen Horowitz. Outros grupos de investimento americanos, que já detinham participações na rede social, também farão parte da estrutura de controlo.

Os investidores chineses ficarão com os restantes 20%.

O acordo estipula que o conselho de administração terá um diretor nomeado pelo governo dos EUA. A Oracle, que já colaborava com o TikTok, será responsável pela gestão dos dados dos utilizadores americanos nas suas instalações no Texas, garantindo que estes não saem do país.

Uma das condições centrais do acordo é que os algoritmos de recomendação de conteúdo para os EUA sejam criados e mantidos por uma equipa de engenheiros americanos, utilizando tecnologia aprovada pela ByteDance, mas sem acesso direto ao código-fonte original por parte dos EUA, uma exigência de Pequim. O Presidente dos EUA, Donald Trump, que tinha imposto um prazo para a venda, adiou a proibição da aplicação para 16 de dezembro, mostrando-se satisfeito com o progresso das negociações.