A revelação, feita em parceria com a Qualcomm, aponta para um lançamento em 2026.
A confirmação da fusão entre o Android e o ChromeOS, anunciada durante o Snapdragon Summit, representa uma das mais ambiciosas mudanças de estratégia da Google no mercado de computadores. A iniciativa visa criar uma “fundação técnica comum” que combine a versatilidade e o vasto ecossistema de aplicações do Android com a simplicidade e segurança do ChromeOS, resultando numa experiência unificada que se adapta a dispositivos móveis e de secretária.
Rick Osterloh, vice-presidente da divisão de Dispositivos e Serviços da Google, afirmou que o projeto pretende acabar com a separação histórica entre as plataformas desenvolvidas para telemóveis e para PC.
A nova plataforma convergente permitirá que um smartphone Android, ao ser ligado a um ecrã externo, teclado e rato, ofereça uma interface de trabalho completa, semelhante à do ChromeOS. Cristiano Amon, CEO da Qualcomm, que já terá visto uma versão funcional do sistema, descreveu-a como “incrível”, afirmando que “cumpre a visão de convergência do telemóvel e PC”.
Esta abordagem não é totalmente nova, com tentativas anteriores de empresas como a Canonical e a Microsoft a não terem sucesso comercial.
No entanto, o domínio atual do Android e a maturidade da tecnologia podem agora criar as condições ideais para o sucesso.
A integração com os produtos de inteligência artificial Gemini da Google será um pilar central da nova plataforma.
Sameer Samat, responsável pelo Ecossistema Android, adiantou que os primeiros resultados desta fusão poderão chegar ao mercado já em 2026, posicionando o novo sistema como um concorrente direto do Windows e do macOS.













