A medida, justificada pela necessidade de aumentar a segurança, gerou controvérsia e ceticismo na comunidade tecnológica, que teme o fim do 'sideloading' ou, pelo menos, uma restrição significativa à sua liberdade. A nova política, que promete impactar programadores e utilizadores que preferem obter software de fontes alternativas, obriga todos os criadores de aplicações a registarem-se centralmente na Google, mesmo que não publiquem na loja oficial. Este processo implica o pagamento de uma taxa, a aceitação de termos de serviço e o envio de documentos de identificação. A comunidade tecnológica encara a novidade com desconfiança, vendo-a como um passo para um ecossistema mais fechado, semelhante ao da Apple, e uma forma de impor uma "taxa sobre a liberdade". A F-Droid, uma das mais respeitadas lojas de aplicações de código aberto, foi uma das vozes mais críticas, afirmando que a medida ameaça a existência de software livre e de pequenos programadores que não podem ou não querem submeter-se ao controlo da Google. Em resposta à polémica, a Google veio a público esclarecer que a liberdade de instalar aplicações de outras fontes não vai desaparecer. A empresa garante que o objetivo não é proibir o 'sideloading', mas sim adicionar uma "camada extra de segurança" para proteger os utilizadores contra malware.
Segundo a gigante tecnológica, a verificação permitirá identificar programadores maliciosos e dificultar a distribuição de software perigoso. No entanto, a comunidade, especialmente os defensores do software de código aberto, permanece cética, argumentando que a medida centraliza o poder na Google e cria barreiras desnecessárias à inovação e à distribuição de software legítimo fora do seu ecossistema controlado.














