A medida, que entrará em vigor a 16 de dezembro, afeta plataformas como o WhatsApp, Instagram e Facebook, mas exclui, para já, a União Europeia, o Reino Unido e a Coreia do Sul devido a questões regulatórias. A nova política significa que as conversas tidas com o Meta AI em aplicações como o WhatsApp ou o Messenger serão usadas para moldar os anúncios e os conteúdos visualizados noutras plataformas do grupo, como o Facebook e o Instagram.

A empresa começará a notificar os utilizadores sobre esta mudança a partir de 7 de outubro.

A decisão gerou preocupações sobre uma potencial "invasão" da privacidade, levando a Meta a esclarecer que temas considerados sensíveis, como opiniões políticas, religiosas e orientação sexual, serão excluídos da análise para fins publicitários. Christy Harris, responsável pelo departamento de privacidade da Meta, afirmou que as "políticas existentes relativas a informação que as pessoas podem considerar sensíveis continuam a aplicar-se". Esta medida insere-se na estratégia da empresa para aprofundar a integração do seu assistente de IA, que já conta com mais de mil milhões de utilizadores mensais, no seu principal modelo de negócio. O objetivo a longo prazo é aprimorar as suas ferramentas para, em 2026, implementar um serviço de geração e distribuição automática de anúncios com base nos dados recolhidos, permitindo que uma empresa crie uma campanha completa a partir de uma simples fotografia de produto e um orçamento.