A polémica intensificou-se após a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, ter confirmado à Fox News que a decisão resultou de um pedido direto do governo.
"Entrámos em contacto com a Apple a exigir que removessem a ICEBlock da App Store - e a Apple fê-lo", afirmou Bondi, alegando que a aplicação foi criada para "colocar os agentes em risco por apenas fazerem o seu trabalho". Os criadores da aplicação, por sua vez, negaram as acusações, com o programador Joshua Aaron a considerar a alegação "comprovadamente falsa".
A Apple, num comunicado oficial, enquadrou a remoção como uma decisão consistente com políticas anteriores relativas a aplicações que assinalam a presença de autoridades. A empresa afirmou ter agido com base em "informações que recebeu das autoridades sobre os riscos de segurança associados à ICEBlock". A ação conjunta das duas maiores plataformas de distribuição de aplicações móveis levanta questões complexas sobre o poder das empresas tecnológicas, a liberdade de expressão e a influência política sobre a disponibilidade de conteúdos nas suas lojas.














