A nova ferramenta, que começou a ser testada no verão e está agora a ser lançada nos EUA e Canadá, pretende ajudar os utilizadores a redescobrir "jóias escondidas" nas suas galerias de fotos e a partilhá-las no 'feed' ou nas 'Stories'.
O sistema funciona de forma opcional, exigindo que o utilizador conceda permissão para que a aplicação aceda a todas as suas fotografias.
Uma vez ativada, a IA analisa as imagens e propõe edições ou composições, como colagens.
A principal controvérsia reside na política de utilização de dados da Meta.
A empresa clarificou que as fotografias apenas analisadas não serão usadas para treinar a sua inteligência artificial.
No entanto, a situação muda se o utilizador decidir aceitar as sugestões e editar as imagens com as ferramentas de IA da plataforma. Uma representante da Meta, citada pelo The Verge, afirmou: “Só se editares as sugestões com as nossas ferramentas de Inteligência Artificial ou publicares essas [fotografias com edições] no Facebook é que poderão ser feitas melhorias à Inteligência Artificial da Meta”. Esta distinção é crucial, pois significa que a interação com as ferramentas de IA concede à Meta o direito de usar o conteúdo resultante para aperfeiçoar os seus algoritmos. A funcionalidade pode ser desativada a qualquer momento nas definições da aplicação, mas a sua introdução reflete a crescente tendência das grandes tecnológicas em utilizar os dados dos utilizadores para alimentar os seus ambiciosos projetos de IA. A Meta planeia expandir esta funcionalidade para mais países "ao longo dos próximos meses", embora não haja data prevista para a sua chegada à União Europeia, onde as leis de proteção de dados são mais rigorosas.














