O dispositivo, que opera sobre a nova plataforma Android XR, representa um passo significativo para a criação de um ecossistema de realidade estendida concorrente a outras soluções no mercado.
O lançamento, agendado para 21 de outubro num evento intitulado “Worlds Wide Open”, marca a materialização do projeto anteriormente conhecido como “Projeto Moohan”.
A Samsung descreve a iniciativa como um pilar da sua estratégia de inteligência artificial aplicada à realidade mista, prometendo “imersão diária otimizada pela IA”.
A colaboração tripartida é fundamental: a Qualcomm fornece o poder de processamento com o seu chipset Snapdragon XR2+ Gen 2, enquanto a Google desenvolveu a plataforma de software dedicada, o Android XR.
Esta aliança estratégica posiciona o Galaxy XR como um concorrente direto a dispositivos como o Apple Vision Pro e as ofertas da Meta.
Os rumores sobre as especificações técnicas apontam para ecrãs micro-OLED de alta definição, com uma densidade de píxeis superior à da concorrência, 16 GB de RAM e uma autonomia de cerca de duas horas. Para reduzir o peso, o dispositivo deverá utilizar um módulo de alimentação externo.
A integração com o ecossistema Android já está em curso, como demonstra a descoberta de um novo “modo imersivo” no código da aplicação Google Fotos, claramente preparado para o Galaxy XR. Esta sinergia de software e hardware sugere que a Samsung e os seus parceiros não estão apenas a lançar um novo produto, mas a construir as fundações de uma plataforma robusta de realidade estendida, com o objetivo de estabelecer um novo padrão para experiências imersivas no quotidiano.














