A decisão, que já tinha sido anunciada pela Google em 2024, foi agora implementada de forma definitiva.
Os utilizadores com equipamentos que não suportam o Android 9 ou superior ficarão limitados a versões desatualizadas da aplicação Android Auto.
Isto significa que não só deixarão de receber novas funcionalidades e melhorias de desempenho, como também, e mais criticamente, não terão acesso a futuras atualizações de segurança, tornando os seus sistemas progressivamente mais vulneráveis. Embora a percentagem de utilizadores afetados seja relativamente pequena, estimada entre 2% e 4% do total de utilizadores ativos de Android, o impacto é significativo para quem ainda utiliza modelos emblemáticos como o Samsung Galaxy S7 ou o Huawei P10. Muitos destes utilizadores recorrem a estes equipamentos mais antigos como unidades dedicadas exclusivamente ao automóvel, uma prática que agora se torna inviável para quem depende do Android Auto.
A justificação da Google para esta medida assenta na necessidade de concentrar os seus recursos de desenvolvimento nas versões mais recentes e seguras do Android.
No entanto, a decisão reforça o debate sobre a obsolescência programada no setor tecnológico, onde o software força a modernização do hardware.
Para os utilizadores afetados, as alternativas passam a ser limitadas ao uso de ligações Bluetooth para chamadas e música, ou à utilização de aplicações de navegação diretamente no ecrã do telemóvel.













