Com o lançamento da versão 15.5 da aplicação, tornou-se impossível instalar ou atualizar o serviço em dispositivos anteriores ao Android 9 (Pie), afetando milhões de telemóveis mais antigos mas ainda funcionais. A decisão, que já vinha a ser preparada desde 2024, foi agora efetivada, com a listagem oficial da Play Store a especificar o requisito de "Android 9 ou superior". Embora os utilizadores com versões anteriores do Android Auto já instaladas possam continuar a usar o serviço temporariamente, estes não receberão mais atualizações de funcionalidades ou de segurança, e a ligação aos servidores da Google será eventualmente bloqueada.

A justificação para esta medida é essencialmente técnica.

O Android Auto depende de APIs e componentes de sistema mais recentes para garantir o seu funcionamento, incluindo o novo motor gráfico, encriptação reforçada e a sincronização com aplicações de terceiros como o Spotify e o Google Notícias.

Manter a compatibilidade com sistemas operativos mais antigos comprometeria o desempenho e a estabilidade das versões mais recentes da plataforma.

Segundo estatísticas da Google de abril de 2025, os dispositivos com Android 8 representavam menos de 4% do mercado global, o que limita o impacto prático da medida, mas reacende o debate sobre a obsolescência de software em hardware ainda funcional.