A polémica surgiu em agosto, quando a Google revelou o plano "Developer ID Verification", que exigiria a verificação de identidade a todos os programadores que quisessem distribuir as suas aplicações para Android, mesmo fora da loja oficial.

A medida foi justificada com a necessidade de combater malware e proteger os utilizadores, mas foi recebida com forte contestação.

Críticos argumentaram que a política ameaçava a natureza aberta do Android, dificultando a vida a programadores independentes, projetos de código aberto e utilizadores que dependem do sideloading para aceder a aplicações não disponíveis na Play Store.

Em resposta ao feedback, a Google decidiu ajustar a sua abordagem.

Embora o plano de verificação de identidade se mantenha, a empresa vai introduzir uma opção para "utilizadores avançados" (power users). Este novo fluxo permitirá contornar a restrição e instalar aplicações de fontes não verificadas, presumivelmente após a aceitação de avisos de segurança adicionais.

Esta decisão representa um compromisso, procurando equilibrar o reforço da segurança do ecossistema com a manutenção da flexibilidade e abertura que sempre caracterizaram a plataforma Android.