A medida, desenvolvida em colaboração com a Samsung, foca-se numa nova métrica técnica denominada "excessive partial wake locks".
Estes "wake locks" são mecanismos que permitem a uma aplicação manter o CPU a funcionar mesmo com o ecrã desligado, algo útil para tarefas como a reprodução de música.
No entanto, o seu uso abusivo é uma das principais causas de drenagem rápida da bateria. De acordo com as novas regras, uma aplicação será considerada infratora se, em mais de 5% das sessões dos seus utilizadores, acumular mais de duas horas de "wake locks" não justificados num período de 24 horas. As penalizações serão duplas: a aplicação poderá perder destaque nas listas de recomendação e descoberta da Play Store e a sua página na loja poderá exibir um aviso, informando os potenciais utilizadores de que a aplicação pode consumir mais bateria.
A Google já disponibilizou aos programadores novas ferramentas no Android Vitals para que possam identificar e corrigir estes problemas antes da entrada em vigor da política, dando-lhes tempo para otimizar as suas aplicações e melhorar a experiência geral do ecossistema.













