A Google anunciou uma atualização significativa para a Play Store que visa melhorar a autonomia dos dispositivos Android, penalizando as aplicações que consomem bateria de forma excessiva. A partir de 1 de março de 2026, a loja de aplicações começará a monitorizar e a exibir avisos em aplicações que forcem o telemóvel a permanecer ativo em segundo plano por longos períodos. A nova métrica, designada "excessive partial wake locks", irá identificar aplicações que mantenham um bloqueio de atividade não isento por mais de duas horas num período de 24 horas. Os "partial wake locks" são mecanismos que permitem às aplicações manter o CPU do dispositivo a funcionar mesmo com o ecrã desligado, úteis para tarefas como reprodução de música, mas que, quando usados de forma prolongada, são uma das principais causas de consumo rápido de bateria. As aplicações que ultrapassarem este limite em 5% das sessões dos seus utilizadores, num período de 28 dias, serão penalizadas.
A Google poderá retirá-las dos primeiros lugares nas listas de recomendação e descoberta.
Além disso, as suas páginas na Play Store poderão receber um emblema de aviso, informando os utilizadores de que a aplicação pode consumir mais bateria devido à elevada utilização em segundo plano. Esta medida, testada desde abril de 2025, força os programadores a otimizar o comportamento das suas aplicações, fornecendo-lhes ferramentas para identificar e corrigir os problemas de consumo energético, sob pena de perderem visibilidade e reputação na plataforma.
Em resumoA partir de março de 2026, a Google Play Store irá identificar e penalizar aplicações com consumo excessivo de bateria em segundo plano. As aplicações infratoras poderão perder destaque nas recomendações e exibir um aviso na sua página, incentivando os programadores a otimizar o seu software para melhorar a experiência do utilizador.