A empresa recomenda a atualização imediata do browser, uma vez que já existem provas de que a falha está a ser ativamente explorada por atacantes. A vulnerabilidade, identificada como CVE-2025-13223, é descrita como uma falha de "Type Confusion" no motor de JavaScript V8 do Chrome. Este tipo de erro pode levar à corrupção de memória, permitindo que um atacante, através de uma página HTML maliciosamente concebida, execute código arbitrário ou provoque uma falha no navegador. A gravidade da situação é acentuada pela confirmação da Google de que "existe uma exploit para a falha que está activa no mundo real", o que a classifica como uma ameaça "zero-day", ou seja, uma vulnerabilidade que estava a ser explorada antes de existir uma correção oficial. A falha foi descoberta a 12 de novembro pelo próprio Grupo de Análise de Ameaças da Google.

Os artigos reforçam a urgência de os utilizadores atualizarem o navegador para as versões mais recentes, especificando as compilações corrigidas para cada sistema operativo (Windows, Mac e Linux).

Embora o Chrome realize atualizações automáticas, é aconselhado que os utilizadores verifiquem manualmente se a proteção está ativa, acedendo ao menu "Ajuda" e depois "Acerca do Chrome".

Este incidente sublinha a contínua batalha pela segurança no browser mais popular do mundo, que serve de porta de entrada para a internet para a maioria dos utilizadores de Android.