Esta mudança, descrita como “inevitável” por várias fontes, representa um passo fundamental na estratégia de monetização da empresa para a nova era da pesquisa e marca o fim da fase em que o “Modo IA” era apresentado sem distrações comerciais. Após cerca de um ano a habituar os utilizadores a respostas rápidas e diretas geradas por IA, a gigante tecnológica começou a integrar anúncios no que considera ser o futuro da pesquisa.

A novidade foi detetada por utilizadores e partilhada em publicações na rede social X, mostrando como a publicidade surge integrada nas respostas do Modo IA.

A justificação para esta medida é clara e foi ecoada em vários artigos: “A IA é cara, e alguém tem de a pagar”.

A implementação de modelos de linguagem complexos como o Gemini acarreta custos computacionais elevados, e a publicidade continua a ser o principal motor de receita da Google. A integração de anúncios era, portanto, uma questão de tempo. Embora a experiência de pesquisa com IA tenha sido elogiada pela sua clareza e ausência de publicidade durante a fase de testes, a sua monetização era uma certeza para a indústria. Agora, a Google procura encontrar um equilíbrio entre a utilidade das respostas geradas por IA e a necessidade de manter o seu modelo de negócio.

Os testes iniciais irão ajudar a empresa a perceber como os utilizadores reagem à publicidade neste novo formato e a otimizar a sua apresentação para não comprometer a relevância e a confiança nas respostas fornecidas pela inteligência artificial.