"O Gemini vai substituir o Google Assistant na maioria dos dispositivos móveis", afirma a Google, acrescentando que o novo assistente "compreenderá os mesmos comandos que o Google Assistant e também dará a opção de falar naturalmente". O Google Assistant, lançado em 2016, tornou-se uma das funcionalidades mais emblemáticas do ecossistema Google, presente em telemóveis, relógios, televisões e automóveis.

A sua substituição pelo Gemini marca uma mudança de paradigma, abandonando um assistente reativo baseado em comandos para adotar uma IA conversacional, capaz de compreender contextos complexos e executar tarefas mais sofisticadas. Esta transição já começou a ser implementada em algumas aplicações, como o Google Maps, onde o Gemini está a substituir o antigo assistente para oferecer uma experiência de navegação mais inteligente. Embora a nota inicial se refira especificamente ao Android Auto, a decisão reflete uma estratégia mais ampla da Google de colocar o Gemini no centro de todos os seus produtos, incluindo o futuro Aluminium OS. Os utilizadores de Android ainda podem escolher entre os dois assistentes, mas esta opção desaparecerá em março de 2026, consolidando o Gemini como a voz e o cérebro do futuro da Google.