Este lançamento marca a entrada da gigante sul-coreana no inovador segmento dos dispositivos com dupla dobradiça.
A apresentação do Galaxy Z TriFold posiciona a Samsung na vanguarda da inovação em formatos de ecrã flexível, desafiando diretamente propostas como o Mate XT da Huawei. O dispositivo distingue-se pelo seu mecanismo de dobragem, onde os segmentos esquerdo e direito se dobram para dentro, protegendo o ecrã principal de 10 polegadas, ao contrário do design em forma de 'Z' do seu concorrente. Equipado com o processador Snapdragon 8 Elite, 16 GB de RAM e uma câmara principal de 200 MP, o TriFold não compromete o desempenho, alinhando-se com os topos de gama da marca. No entanto, o seu design acarreta desafios práticos: com 12,9 mm de espessura quando fechado e um peso de 309 gramas, a sua portabilidade é questionável para o utilizador comum. A bateria de 5.600 mAh, embora superior à de outros dobráveis, terá de alimentar um ecrã significativamente maior, levantando dúvidas sobre a autonomia em uso intensivo. O preço de lançamento na Coreia do Sul, equivalente a cerca de 2.105 euros, reforça o seu estatuto de produto de luxo, destinado a um nicho de mercado que valoriza a máxima produtividade e está disposto a investir num formato experimental. A estratégia de lançamento faseado, começando pela Ásia e com chegada prevista aos EUA em 2026, sugere que a Samsung está a testar a recetividade do mercado antes de uma possível expansão global, incluindo a Europa, que ainda não foi confirmada.









