A medida, que abrange tanto equipamentos novos como usados, levanta sérias preocupações sobre privacidade e vigilância governamental.
A exigência faz parte de uma iniciativa de cibersegurança e combate ao roubo, mas a sua implementação gerou tensão com as grandes empresas de tecnologia.
A diretiva estipula que a aplicação governamental não poderá ser removida pelos utilizadores, o que na prática a torna um componente permanente do sistema operativo.
A Apple, segundo a Reuters, manifestou a sua intenção de não cumprir a ordem, citando preocupações com a privacidade e a segurança dos seus utilizadores, bem como o risco de o sistema poder ser explorado por hackers.
A resistência da Apple poderá criar um precedente importante para outros fabricantes, incluindo os do ecossistema Android, que enfrentam o mesmo mandato.
A medida é vista por especialistas como um passo no sentido de um maior controlo digital por parte do Estado indiano, transformando uma ferramenta inicialmente concebida para localizar dispositivos perdidos num sistema de vigilância potencialmente abrangente. A recusa da Apple em cumprir a exigência coloca-a em rota de colisão com as autoridades de Nova Deli, num mercado de importância estratégica crescente para a empresa.









