As aplicações nativas, lançadas em 2020 durante o período da pandemia, nunca conseguiram alcançar a popularidade das suas congéneres móveis e enfrentaram críticas devido a limitações técnicas, como um número inferior de participantes em videochamadas em comparação com plataformas concorrentes.

O declínio na utilização acentuou-se nos últimos anos, levando a Meta a reavaliar a sua estratégia multiplataforma.

A empresa já tinha dado sinais desta mudança em 2023, quando iniciou o processo de reintegração do Messenger na aplicação principal do Facebook.

Ao longo do tempo, a base tecnológica das aplicações para desktop foi alterada várias vezes, passando por Electron e, no caso do macOS, pelo Catalyst da Apple, uma abordagem que foi criticada por não oferecer uma experiência verdadeiramente nativa e otimizada. No Windows, a aplicação acabou por assumir o formato de uma aplicação web progressiva (PWA).

Com esta medida, a Meta procura simplificar o seu ecossistema de produtos, concentrando os seus recursos de desenvolvimento nas plataformas web e móvel, onde se encontra a esmagadora maioria dos seus utilizadores.