Os seus ativos foram vendidos à Shenzhen Picea Robotics, a sua principal parceira de fabrico chinesa, num desfecho que reflete as crescentes dificuldades financeiras da empresa.

A situação da iRobot agravou-se no início de 2024, quando a tentativa de aquisição pela Amazon, avaliada em 1,7 mil milhões de dólares, foi bloqueada por preocupações regulatórias da União Europeia.

O fracasso do negócio impediu uma injeção de capital vital que seria usada para saldar dívidas e estabilizar a empresa. Nos meses seguintes, a iRobot enfrentou uma queda vertiginosa no valor das suas ações, receitas abaixo do esperado e uma concorrência feroz de marcas mais baratas, que erodiram a sua quota de mercado.

Apesar da declaração de falência e da saída da bolsa de valores, a empresa assegurou a continuidade da marca Roomba.

Num comunicado, a iRobot garantiu que não haverá interrupções no funcionamento das suas aplicações, no suporte técnico aos clientes ou nas relações com a cadeia de abastecimento.

O CEO, Gary Cohen, afirmou que a transação fortalecerá a posição financeira da empresa e permitirá continuar o desenvolvimento de produtos, moldando "a próxima era da robótica doméstica inteligente".