O incidente ocorreu quando os militares foram acionados para um incêndio numa habitação e se depararam com o cão “em situação de perigo iminente”. Perante o risco, um dos militares, identificado como guarda Aragão, “introduziu-se no interior da habitação, já consumida pelas chamas, conseguindo resgatar o mesmo”.
O animal recebeu tratamento no local e foi entregue aos seus tutores, mas viria a falecer posteriormente.
O ato do militar foi elogiado pela GNR, que afirmou que “são gestos como este que nos enchem de orgulho”.
A história, no entanto, assume um contorno trágico que contrasta com outros resgates bem-sucedidos, sublinhando a vulnerabilidade dos animais em desastres e a importância da ação humana.
O facto de o cão estar acorrentado levantou questões sobre a negligência e a falta de preparação dos donos para situações de emergência, destacando que a segurança dos animais de companhia depende diretamente das condições que lhes são proporcionadas para poderem escapar do perigo. Este caso serve como um alerta para a necessidade de incluir os animais nos planos de evacuação familiar.