No local, as autoridades avaliaram as condições dos animais presentes, mas, segundo os relatórios, não foram encontrados indícios que configurassem um crime de maus-tratos. Apenas um dos animais necessitava de um “pequeno tratamento”, uma condição que não foi considerada grave ou resultado de negligência criminosa.
Este desfecho contrasta com a perceção pública gerada pelas imagens televisivas, que motivaram a queixa e a intervenção.
O caso ilustra a complexidade das investigações de bem-estar animal, onde a perceção mediática e a avaliação técnica podem divergir. A ligação da propriedade ao caso de uma mulher desaparecida conferiu uma atenção adicional à situação, inserindo a questão do bem-estar animal num contexto criminal mais vasto e sensível.
A ausência de provas de maus-tratos, no entanto, significa que, do ponto de vista legal e no que concerne aos animais, a situação foi considerada regular pelas entidades competentes que estiveram no terreno.