O suspeito terá utilizado o seu cão como engodo para atrair as crianças, com idades entre os 4 e os 11 anos, à sua residência.

Um caso alarmante em Rio de Mouro expôs uma tática de aliciamento de menores particularmente perturbadora, culminando na prisão preventiva de um homem por suspeita de abuso sexual de quatro crianças.

O suspeito, cuja identidade não foi revelada, terá explorado a afinidade natural das crianças por animais para as atrair à sua residência.

As vítimas, com idades compreendidas entre os 4 e os 11 anos, foram alegadamente convidadas a entrar em sua casa sob o pretexto de “brincarem com o seu cão”.

Este método de engodo revela uma calculada manipulação da inocência infantil, utilizando um animal de companhia como ferramenta para quebrar barreiras e ganhar a confiança tanto das crianças como, potencialmente, dos seus encarregados de educação. Os crimes terão ocorrido a 7 de agosto, depois de o suspeito abordar as crianças enquanto estas brincavam na rua, um ambiente que deveria ser seguro. A utilização de um cão neste contexto é especialmente grave, pois transforma um símbolo de lealdade e amizade num instrumento para a prática de crimes hediondos, explorando a vulnerabilidade dos mais novos. O caso sublinha a necessidade de uma vigilância constante por parte dos pais e da comunidade, bem como a importância de educar as crianças sobre os perigos de aceitar convites de estranhos, mesmo quando as intenções parecem inofensivas ou envolvem algo tão apelativo como um animal de estimação.

O suspeito aguarda agora o desenrolar do processo judicial em prisão preventiva.