As necessidades de espaço, alimentação, exercício e saúde variam significativamente com o tamanho, sendo crucial que os donos adaptem a sua rotina para garantir o bem-estar do animal. Os artigos destacam que os cuidados essenciais para cães não são universais e devem ser ajustados ao seu porte. Cães de grande porte, por exemplo, necessitam de mais espaço físico, tanto dentro de casa como em áreas exteriores para exercício intenso e prolongado, enquanto raças mais pequenas se adaptam melhor a apartamentos e requerem menos atividade física, embora os passeios diários continuem a ser indispensáveis. A alimentação é outro fator distintivo: cães grandes consomem maiores quantidades de ração, o que representa um custo financeiro superior, e necessitam de dietas específicas para prevenir problemas articulares, como a displasia da anca.

Em contrapartida, os cães pequenos, embora comam menos, são mais propensos à obesidade e a problemas dentários, exigindo alimentos formulados para essas condições.

A saúde é uma área de grande preocupação, com predisposições genéticas distintas.

Raças grandes são mais suscetíveis a problemas cardíacos e à já referida displasia da anca, enquanto as pequenas sofrem frequentemente de colapso da traqueia ou luxação da patela.

A esperança de vida também difere, sendo geralmente mais longa nos cães de menor porte. O treino e a socialização precoce são cruciais para todas as raças, mas adquirem uma importância particular nos cães de grande porte devido à sua força física. Por outro lado, o treino em cães pequenos é vital para evitar a chamada “síndrome do cão pequeno”, onde comportamentos indesejados são tolerados devido ao seu tamanho.

Finalmente, os custos associados, desde alimentação a despesas veterinárias e acessórios, são consistentemente mais elevados para os cães de maior dimensão.