Iniciativas recentes e a celebração do Dia Mundial do Cão vieram sublinhar o valor destes animais como agentes de saúde, autoridade e reabilitação.
Um exemplo notável é o projeto de Terapia Assistida por Animais no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos.
Em parceria com a associação Ânimas, a iniciativa visa “promover o bem-estar dos doentes e contribuir para a prevenção do ‘burnout’ entre os profissionais de saúde”. A visita de cães de assistência, como o Heartie, proporcionou momentos de emoção e alívio, com os doentes a sorrir e a partilhar memórias, esquecendo temporariamente o desconforto da hospitalização.
Esta abordagem, sustentada por evidência científica, demonstra os benefícios da interação com animais em ambientes clínicos.
Paralelamente, o trabalho dos cães nas forças de segurança foi amplamente destacado.
A GNR e a PSP enalteceram os seus “militares de quatro patas”, cujas equipas cinotécnicas são especializadas em missões de alto risco. As suas funções incluem patrulhamento, deteção de drogas, armas e explosivos, busca e captura de foragidos, e operações de resgate.
Estes cães, de raças como Pastor Belga Malinois e Pastor Alemão, são submetidos a formação intensiva e trabalham em média “entre 6 a 8 horas por dia”, sendo considerados parceiros “insubstituíveis” na proteção e segurança dos cidadãos. A sua dupla faceta, como fonte de conforto em hospitais e como agentes de segurança, ilustra a extraordinária versatilidade e o valor inestimável dos cães na sociedade portuguesa.