Estes cães, desenvolvidos ao longo de séculos para desempenhar funções específicas, são um testemunho vivo da herança nacional que importa conhecer, valorizar e preservar.
Apesar de muitas vezes ofuscadas por raças estrangeiras mais populares, as raças de cães portuguesas representam uma riqueza genética e cultural inestimável. Desde os cães de gado, como o Cão da Serra da Estrela ou o Cão de Castro Laboreiro, moldados para proteger rebanhos nas montanhas, aos cães de caça, como o Perdigueiro Português, adaptados aos terrenos e presas locais, cada raça conta uma parte da história do seu território de origem. O Cão de Água Português, por exemplo, outrora um auxiliar indispensável dos pescadores, tornou-se um embaixador internacional da canicultura nacional.
As notícias que abordam este tema procuram despertar a atenção do público para a existência e importância destes “patudos cem por cento nacionais”.
Ao fazê-lo, não só promovem o conhecimento sobre estas raças, mas também incentivam a sua criação responsável e a sua preservação.
A valorização das raças autóctones é fundamental para evitar o seu desaparecimento e para garantir que as suas características únicas, tanto físicas como temperamentais, não se percam.
Reconhecer e divulgar este património é, por isso, um ato de salvaguarda cultural, que celebra a diversidade e a história de Portugal através dos seus mais fiéis companheiros de quatro patas.