A preparação deve começar em casa, muito antes da consulta.
É crucial habituar o animal, desde tenra idade, a ser manuseado em zonas sensíveis como as patas, orelhas e boca.
Outro passo fundamental é criar uma associação positiva com a caixa de transporte, que muitas vezes só aparece em momentos de stresse. Deixá-la aberta em casa, com mantas confortáveis e guloseimas no interior, pode transformá-la num refúgio seguro em vez de um prenúncio de ansiedade.
Durante a deslocação e na clínica, a postura do tutor é determinante.
Os animais são sensíveis à ansiedade humana, pelo que manter a calma, usar um tom de voz suave e oferecer reforço positivo, como festas e biscoitos, ajuda a tranquilizá-los.
Para casos mais severos de ansiedade, é aconselhável consultar o médico veterinário sobre o uso de produtos calmantes, como difusores de feromonas (Feliway para gatos ou Adaptil para cães), ou até medicação prescrita.
Esta abordagem proativa reflete uma tendência crescente na medicina veterinária que valoriza o bem-estar emocional do animal, reconhecendo que um paciente calmo não só sofre menos, como também permite um exame clínico mais rigoroso e eficaz, fortalecendo a relação de confiança entre o animal, o tutor e o profissional de saúde.