A fisionomia particular destas raças, conhecida como condrodistrofia, torna-as geneticamente predispostas a problemas vertebrais, como a Doença do Disco Intervertebral (DDIV).

Esta condição ocorre quando os discos que amortecem as vértebras se degeneram, podendo causar dor intensa, dificuldades de locomoção e, em casos graves, paralisia.

A divulgação de informação sobre este tema em múltiplos meios de comunicação social reflete uma crescente consciencialização pública sobre as implicações do bem-estar animal associadas à criação seletiva.

A popularidade destas raças, frequentemente impulsionada pelas redes sociais e pela sua aparência distinta, contrasta com a sua vulnerabilidade a problemas de saúde crónicos. Este cenário levanta questões éticas sobre a criação de animais com características estéticas que podem comprometer a sua qualidade de vida. A disseminação de conselhos práticos para os donos, como a importância de manter um peso saudável, evitar saltos e subidas de escadas, e utilizar arneses em vez de coleiras, demonstra uma mudança em direção a uma posse mais responsável. Os artigos sublinham a necessidade de os proprietários estarem atentos a sinais de dor, como relutância em mover-se ou vocalizações, e procurarem aconselhamento veterinário atempadamente.

O foco na prevenção e gestão destas patologias evidencia um movimento social que valoriza mais a saúde e o bem-estar dos animais do que apenas a sua aparência.