Várias publicações recentes procuram descodificar esta forma de comunicação, explicando que pode ser um pedido de atenção, um sinal de brincadeira ou, em casos mais sérios, um alerta para problemas de saúde. Os artigos destacam que, ao contrário dos gatos selvagens que raramente miam para outros adultos, os gatos domésticos desenvolveram esta vocalização como principal forma de comunicar com os humanos.

Este comportamento é frequentemente uma tentativa de expressar necessidades específicas, como fome, sede ou o desejo de atenção e brincadeira.

No entanto, um aumento súbito ou persistente no miar pode ser um indicador de que algo não está bem.

Fatores como o stress, a ansiedade de separação ou o tédio podem levar a uma maior vocalização.

Mais preocupante, o miar constante pode ser um sintoma de problemas de saúde, incluindo dor, hipertiroidismo, problemas renais ou disfunção cognitiva em gatos mais velhos. A repetição deste tema em diferentes meios de comunicação social demonstra um interesse crescente por parte do público em compreender a psicologia e o bem-estar dos seus animais de companhia. Esta tendência reflete uma evolução na relação entre humanos e animais, onde os donos procuram cada vez mais interpretar os comportamentos dos seus gatos como formas complexas de comunicação, em vez de os considerarem meros incómodos. Os especialistas aconselham os proprietários a não ignorarem estas vocalizações, recomendando uma observação atenta do contexto e, caso o comportamento persista, uma consulta veterinária para despistar quaisquer causas médicas subjacentes.