A contagem da idade canina é mais complexa e não segue uma proporção linear, variando com a raça e o porte do animal.

A desmistificação da regra “um ano humano para sete de cão” é um passo importante para uma posse mais informada e responsável.

Esta fórmula simplista, embora fácil de memorizar, não reflete a complexidade do processo de envelhecimento canino.

A ciência veterinária moderna demonstra que os cães amadurecem muito mais rapidamente nos seus primeiros dois anos de vida do que nos anos subsequentes.

Um cão de um ano, por exemplo, está numa fase de desenvolvimento comparável a um adolescente humano, e não a uma criança de sete anos. Após este pico inicial, o ritmo de envelhecimento abranda e torna-se mais dependente de fatores como o porte e a raça. Cães de porte pequeno tendem a ter uma esperança de vida mais longa e envelhecem mais lentamente na fase adulta, enquanto raças de grande porte atingem a senioridade mais cedo.

Compreender estas nuances é fundamental para os donos, pois permite-lhes adaptar os cuidados às necessidades específicas de cada fase da vida do animal.

Um cachorro, um adulto e um cão sénior têm exigências nutricionais, de exercício e de vigilância médica completamente distintas. Ignorar a verdadeira idade biológica do cão, baseando-se num mito, pode levar a cuidados inadequados, como a manutenção de uma dieta de cachorro por tempo excessivo ou o atraso na deteção de doenças associadas à velhice.