A polémica em torno da autorização do IRA, também conhecido como NIRA (Núcleo Intervenção e Resgate Animal), culminou na sua anulação pelo IMT.
A permissão inicial baseava-se no estatuto do grupo como Organização de Voluntariado de Proteção Civil (OVPC), um título conferido pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). No entanto, o IMT decidiu reavaliar o processo após "declarações públicas por parte de entidades do Sistema Nacional de Proteção Civil", nomeadamente da Liga dos Bombeiros Portugueses.
A ANEPC emitiu um parecer que levantou várias preocupações, incluindo o uso não autorizado do seu símbolo de identificação numa viatura do IRA. Mais criticamente, a ANEPC expressou o receio de que o uso de sinais de emergência por uma OVPC pudesse causar "confusão e uma errada perceção de que a OVPC é um agente de proteção civil", o que não corresponde à realidade.
A autoridade argumentou ainda não ser "absolutamente indispensável" que estes veículos possuam tais sinais.
Em resposta, o IRA manifestou a sua intenção de contestar a revogação, descrevendo-a como resultado de "pressão política e corporativa sem fundamento técnico ou jurídico".
O grupo defende que a autorização não era "um favor nem um privilégio, mas o reconhecimento" da sua prática operacional em emergências com animais.
O IMT anunciou que irá também reexaminar autorizações semelhantes concedidas a outras OVPCs.






