A instrutora defende que o método ajuda os donos a focarem-se na sua própria postura e comunicação, melhorando a sua capacidade de treino com os seus animais reais.

A tendência, divulgada em vídeos nas redes sociais, mostra participantes a saltar obstáculos e a contornar cones enquanto seguram uma trela rígida, como se estivessem a guiar um cão.

A promotora desta técnica, Barbara Gerlinger, de 65 anos, explica que o objetivo é focar a atenção na “outra ponta da coleira”, ou seja, no próprio dono. Ao eliminar a distração de ter de controlar um animal real, os donos podem concentrar-se exclusivamente nos seus próprios comportamentos, como a postura corporal, a entoação da voz e a tensão que aplicam na trela. Segundo a instrutora, esta abordagem permite aperfeiçoar as competências de comunicação e liderança, que são depois aplicadas de forma mais eficaz no treino com os seus cães verdadeiros.

A prática tem gerado reações mistas, com muitos a considerá-la “um pouco louca”, como admite a própria Gerlinger.

Contudo, a instrutora defende a sua validade, afirmando: “Vivemos num mundo louco”.

Apesar do escárnio, a ideia tem despertado interesse noutros países, como os Estados Unidos e o Japão, e os vídeos já alcançaram milhões de visualizações, sinalizando uma curiosidade global por métodos de treino animal alternativos e centrados no comportamento humano.