A sua aplicação em diversos contextos, desde escolas a unidades de saúde, reflete um maior reconhecimento dos benefícios que a interação com animais pode trazer para a saúde física e mental. Esta modalidade terapêutica tem vindo a expandir-se para além dos nichos tradicionais, sendo cada vez mais integrada em programas de intervenção para diversas populações.

As reportagens indicam que a sua aplicação já é visível em “picadeiros, escolas especiais ou unidades de saúde”, demonstrando a sua versatilidade.

A hipoterapia, por exemplo, é utilizada para melhorar a postura, o equilíbrio e a coordenação motora em pessoas com deficiências físicas ou neurológicas. Por sua vez, os cães de terapia são frequentemente integrados em contextos escolares para apoiar crianças com necessidades educativas especiais, como no caso do “Projeto Patinhas 21” em Esposende, ou em lares e hospitais para reduzir a ansiedade e a solidão em idosos e doentes. O crescimento desta área em Portugal acompanha uma tendência internacional que valoriza abordagens mais holísticas e centradas no bem-estar do paciente.

A ciência tem vindo a validar os efeitos positivos da interação com animais, como a redução da pressão arterial, a libertação de endorfinas e a melhoria do humor. Este reconhecimento está a impulsionar a profissionalização do setor, com a formação de equipas especializadas e a criação de projetos estruturados que aplicam o vínculo humano-animal como uma ferramenta terapêutica eficaz.