De acordo com a queixa apresentada pela Apple, Prosser terá orquestrado um plano para obter acesso a uma versão de desenvolvimento do iOS 26. A empresa alega que Ramacciotti obteve acesso a um iPhone de desenvolvimento pertencente ao seu amigo e funcionário da Apple, Ethan Lipnik, sem o conhecimento deste. Posteriormente, Ramacciotti terá partilhado com Prosser "quantidades significativas de informações confidenciais", incluindo imagens e detalhes sobre a nova interface "Liquid Glass". A Apple afirma ter tomado conhecimento do caso através de uma fonte anónima em abril, o que levou ao despedimento de Lipnik por violação das políticas de segurança da empresa. A queixa inclui ainda a alegação de que Prosser prometeu encontrar uma forma de compensar financeiramente Ramacciotti pela informação. Em resposta, Jon Prosser utilizou a rede social X para negar as acusações, afirmando que a situação não decorreu da forma descrita pela Apple e que possui provas ("recibos") que corroboram a sua versão dos factos. Numa publicação posterior, partilhou uma troca de mensagens que sugere que foi ele a ser abordado, e não o instigador do plano. Este caso judicial destaca a tensão crescente entre a cultura de secretismo da Apple e a comunidade de 'leakers', podendo estabelecer um precedente importante sobre as consequências legais da divulgação de informações de produtos ainda não lançados.
