Esta mudança de postura reflete a urgência da empresa em competir num setor tecnológico cada vez mais dominado pela IA.

Durante a apresentação de resultados financeiros do terceiro trimestre e numa reunião interna subsequente, Tim Cook descreveu a IA como "uma das tecnologias mais profundas do nosso tempo".

Afirmou que a Apple está a realocar um "número razoável de pessoas" para projetos de IA e que o investimento na área irá aumentar "significativamente". Uma das declarações mais notáveis foi a confirmação de que a empresa está "aberta a fusões e aquisições que acelerem os nossos planos". Esta afirmação representa uma potencial mudança na estratégia de M&A da Apple, que historicamente tem preferido aquisições de menor dimensão para integrar talento e tecnologia de forma discreta.

A nova abertura a negócios maiores sugere que a Apple poderá estar a considerar aquisições estratégicas para rapidamente reforçar as suas competências em IA e diminuir a distância para concorrentes como a Google, Microsoft e Meta. Esta estratégia está alinhada com os esforços internos para desenvolver modelos de IA próprios, como os que estão a ser criados pela nova equipa 'AKI', de forma a garantir maior controlo e inovação no seu ecossistema.