Esta decisão marca a primeira vez que uma nova geração de iPhones para os Estados Unidos será fabricada fora da China. Aprofundando a sua estratégia de diversificação, a Apple consolida a Índia como um polo de produção central para os seus produtos mais importantes. Este movimento, que abrange os quatro modelos previstos da gama — iPhone 17, iPhone 17 Pro, iPhone 17 Pro Max e o novo iPhone 17 Air —, representa o culminar de um processo iniciado durante a pandemia de Covid-19, quando as vulnerabilidades da cadeia de fornecimento global se tornaram evidentes.

A empresa procura diminuir a sua forte dependência das fábricas chinesas, mitigando assim os riscos associados às tensões comerciais e geopolíticas entre os Estados Unidos e a China.

Para concretizar esta transição, a Apple está a colaborar com os seus parceiros de longa data, como a Foxconn, e a fomentar novas alianças, como a que estabeleceu com o conglomerado indiano Tata Group. Estes parceiros estão a expandir a sua capacidade produtiva no país, com a abertura de pelo menos cinco fábricas, incluindo duas unidades recentemente inauguradas, para dar resposta à exigente escala de produção da Apple. Esta aposta não só reforça a resiliência da cadeia de abastecimento da empresa, como também alinha a produção com um dos mercados de consumo que mais cresce no mundo, ao mesmo tempo que fortalece as relações diplomáticas e comerciais entre os EUA e a Índia. A mudança é um claro indicador de que a geografia da produção tecnológica global está a ser redefinida, com a Apple a liderar uma das mais importantes transições industriais da década.