Esta decisão marca a primeira vez que uma nova geração de iPhones para os EUA é fabricada fora da China, aprofundando o esforço da empresa para diversificar a sua cadeia de fornecimento. Este movimento representa a culminação de um processo iniciado durante a pandemia de Covid-19, quando as restrições na China causaram perturbações significativas na produção e evidenciaram os riscos da excessiva dependência de um único país. A Apple tem vindo a transferir gradualmente parte da sua produção para outros países, como o Vietname e, principalmente, a Índia, para mitigar o impacto de tensões geopolíticas, como a 'guerra' de tarifas entre os EUA e a China. A expansão da capacidade produtiva na Índia foi crucial para esta transição, envolvendo a abertura de novas fábricas por parceiros de longa data como a Foxconn e o conglomerado indiano Tata Group.

Segundo as informações, a produção dos novos iPhones estará distribuída por cinco fábricas no país.

A medida não só protege a Apple de potenciais tarifas, mas também fortalece a sua posição no mercado indiano, um dos que mais cresce a nível mundial.

A mudança é vista como um marco na reconfiguração global das cadeias de abastecimento tecnológico, com a Índia a emergir como uma alternativa viável à China para a manufatura de eletrónicos de alta tecnologia.