A complexidade do cenário atual é exemplificada pela disputa legal com a Masimo.

A empresa de tecnologia médica processou a Alfândega dos EUA depois de a Apple ter reintroduzido a funcionalidade de monitorização de oxigénio no sangue nos seus mais recentes smartwatches, contornando uma proibição de importação anterior. Este caso ilustra os riscos de litígios por infração de patentes que a Apple enfrenta ao integrar tecnologias de saúde de ponta nos seus produtos de consumo.

Olhando para o futuro, os desafios não diminuem.

Rumores indicam que a Apple está a desenvolver, para o Apple Watch de 2026, novas capacidades de monitorização, como a medição da pressão arterial e dos níveis de glucose no sangue.

Estas funcionalidades, se concretizadas, representariam um avanço notável na saúde preventiva.

No entanto, ao contrário de funcionalidades de bem-estar, estas tecnologias seriam classificadas como dispositivos médicos, o que implica um longo e complexo processo de validação e aprovação por agências reguladoras, como a FDA nos EUA. Estes dois eixos — a defesa da propriedade intelectual existente e a necessidade de aprovação para futuras inovações — demonstram que o caminho da Apple para dominar o mercado da tecnologia de saúde está repleto de obstáculos.