O ataque, descrito como "extremamente sofisticado", não exigia que o utilizador clicasse em qualquer 'link' ou realizasse qualquer ação para que o dispositivo fosse infetado.
Segundo Donncha Ó Cearbhaill, responsável de segurança da AmnestyTech, os alvos principais eram pessoas que trabalham para instituições de caridade, organizações sem fins lucrativos e jornalistas. A exploração da vulnerabilidade resultava de uma combinação de falhas tanto no WhatsApp como no sistema operativo da Apple. A resposta foi coordenada: a Apple lançou uma atualização de segurança no mês passado para prevenir o ataque, e o WhatsApp, pouco depois, anunciou a correção da vulnerabilidade específica nas suas aplicações para iOS e Mac.
A Meta, empresa-mãe do WhatsApp, está agora no processo de informar os utilizadores que possam ter sido vítimas desta falha. Como medida de precaução, o WhatsApp recomendou a algumas pessoas potencialmente impactadas que fizessem uma reposição total das definições do telemóvel, de modo a garantir que o sistema ficasse completamente 'limpo' e livre de qualquer controlo por parte dos 'hackers'. Este incidente sublinha a constante evolução das ameaças digitais e a criticidade das atualizações de segurança para a proteção de dados sensíveis.














