Esta exigência coloca a Apple numa posição delicada, criando um conflito direto entre a legislação de um país e as suas políticas globais de privacidade e segurança de dados.

A saga ganha contornos ainda mais complexos pelo facto de os Estados Unidos terem anunciado um acordo que, ao que tudo indica, foi contornado, sugerindo que o Reino Unido pode ter enganado o seu aliado. O caso exemplifica a crescente tensão entre as empresas tecnológicas, que defendem a encriptação como um pilar da segurança digital, e os governos, que procuram acesso a dados para fins de segurança nacional e aplicação da lei.