Esta medida acelera a transição da indústria para um padrão digital, mas enfrenta desafios regulatórios em mercados importantes como a China.

A estratégia da Apple de tornar o iPhone 17 Air um dispositivo apenas com eSIM representa a expansão de uma política que começou nos Estados Unidos com o iPhone 14 em 2022. Agora, a empresa força a adoção do padrão digital em escala mundial, o que traz vantagens significativas para o consumidor, como a facilidade na troca de operadoras, a simplificação da contratação de planos de dados em viagens internacionais e uma maior segurança, uma vez que elimina o risco de roubo ou clonagem do cartão físico. Para as operadoras, esta mudança implica uma transformação do modelo de negócio, transferindo a distribuição e ativação de cartões das lojas físicas para plataformas online e aplicações. No entanto, esta transição não está isenta de obstáculos. A dependência de um modelo exclusivamente eSIM pode resultar em atrasos no lançamento do iPhone Air na China, um mercado crucial para a Apple, devido às rigorosas regulamentações locais sobre esta tecnologia.

A situação evidencia a crescente tensão entre as estratégias globais das grandes tecnológicas e as soberanias regulatórias nacionais.