Esta decisão, que expande a estratégia iniciada nos EUA em 2022, marca um ponto de viragem na forma como a conectividade móvel é gerida pelos utilizadores e operadoras.
Com o lançamento da gama iPhone 17, a Apple torna o modelo Air exclusivamente compatível com eSIM em todos os mercados, abandonando o tradicional cartão de plástico.
O eSIM, um cartão digital integrado no dispositivo, permite ativar um plano móvel sem necessidade de um componente físico, simplificando processos como a adesão a uma operadora ou a portabilidade, que passam a ser totalmente digitais.
Para os utilizadores, isto traduz-se em maior conveniência, especialmente em viagens internacionais, onde podem descarregar planos de dados locais diretamente para o telemóvel.
A segurança também é reforçada, eliminando o risco de roubo ou clonagem do cartão SIM físico.
Para as operadoras, a mudança implica uma transformação do modelo de negócio, com a distribuição a migrar das lojas físicas para plataformas online.
Em algumas regiões, a Apple parece estar a incentivar esta transição com uma "bela contrapartida", oferecendo mais memória RAM nos modelos Pro que também adotam exclusivamente o eSIM. Embora em Portugal a transição comece de forma mais vincada com o iPhone Air, a tendência global aponta para o desaparecimento progressivo do SIM físico em todo o portefólio da Apple.