No entanto, a realidade mostra que, embora robusto, o sistema não é imune a ameaças, com o lançamento de novos produtos a servir de isco para cibercriminosos e falhas de segurança a exigirem atualizações urgentes. A confiança da Apple na sua arquitetura de segurança é uma das suas principais mensagens de marketing.

A empresa controla o hardware e o software, o que lhe permite criar um ambiente mais fechado e, teoricamente, mais seguro.

Esta reputação é um fator de peso para muitos consumidores.

Contudo, a popularidade dos seus produtos torna-os alvos valiosos.

A empresa de cibersegurança Kaspersky emitiu um alerta sobre o aumento de esquemas de phishing e de sorteios falsos que exploram o entusiasmo em torno do lançamento do iPhone 17 para roubar dados pessoais e financeiros dos utilizadores.

Estes ataques não exploram falhas no sistema operativo em si, mas sim a engenharia social, enganando as vítimas para que forneçam as suas informações voluntariamente.

Por outro lado, a necessidade de atualizações de segurança constantes demonstra que vulnerabilidades existem e são descobertas.

Recentemente, a Apple lançou atualizações críticas para versões mais antigas do seu sistema operativo, como o iOS 15 e o iOS 16, para corrigir uma falha grave que, segundo a própria empresa, já estava a ser ativamente explorada por atacantes.

Este cenário revela uma tensão constante entre a imagem de segurança inabalável que a Apple projeta e a necessidade contínua de vigilância e correção para proteger os seus utilizadores de ameaças reais e em evolução.