Esta aproximação surge num momento em que a Intel procura parceiros estratégicos, após ter recebido investimentos significativos da Nvidia e do governo dos EUA.
Segundo fontes citadas pela Bloomberg, as conversações entre a Intel e a Apple encontram-se numa fase inicial e poderão não resultar num acordo.
A Intel, que enfrenta desafios após perder a liderança tecnológica para rivais como a AMD e a Nvidia, procura solidificar a sua posição e apoiar a produção doméstica de semicondutores, considerada estratégica pelos Estados Unidos.
Em agosto, a administração Trump interveio na empresa, adquirindo uma posição de cerca de 10% do capital. Na semana passada, a Nvidia anunciou um investimento de cinco mil milhões de dólares na Intel. A aproximação à Apple é vista como um passo para garantir mais um parceiro de peso.
No entanto, é considerado improvável que a Apple volte a utilizar processadores Intel nos seus dispositivos. A fabricante do iPhone tem investido massivamente nos seus próprios chips da série Apple Silicon, desenhados internamente e produzidos pela TSMC, que têm demonstrado um desempenho e eficiência superiores.
Apesar disso, a notícia da abordagem fez as ações da Intel subir 6,4%, demonstrando o peso e a influência da Apple no mercado e na perceção dos investidores sobre o futuro da indústria de semicondutores.













