No entanto, a peça central desta estratégia, uma versão profundamente renovada da assistente Siri, foi adiada, deixando um vazio na apresentação inicial e gerando expectativa sobre a sua futura implementação.

Para acelerar o desenvolvimento e garantir que a nova Siri cumpra as promessas de ser mais conversacional e contextual, a Apple está a recorrer a uma estratégia interna inovadora. A empresa criou uma aplicação secreta, de nome 'Veritas', que funciona como um laboratório de testes para as futuras capacidades da assistente. Esta aplicação, que não será disponibilizada ao público, permite aos engenheiros da Apple experimentar funcionalidades avançadas, como a capacidade de manter o contexto de uma conversa, recordar interações anteriores e realizar ações complexas dentro de outras aplicações, como procurar emails ou editar fotografias. Esta abordagem, inspirada em metodologias de desenvolvimento ágil como as da OpenAI, permite testar e refinar a tecnologia num ambiente controlado antes da sua integração no ecossistema público. Contudo, o lançamento inicial da Apple Intelligence nos novos iPhone 17 não tem sido isento de problemas, com múltiplos utilizadores a reportarem dificuldades em ativar as funcionalidades de IA. Estes contratempos iniciais sublinham a complexidade de integrar sistemas de IA em larga escala e a importância de um processo de teste robusto como o que a Apple procura implementar com a 'Veritas'.